A morte de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, não foi a única entre os investigados e presos pelo 8 de janeiro. Outros cinco réus também morreram enquanto respondiam a processos no Supremo Tribunal Federal. As mortes ocorreram entre 2023 e 2024, em diferentes cidades do país.
Todos eram acusados de participar dos ataques aos prédios dos Três Poderes, em Brasília. Estavam presos ou em liberdade provisória. Os casos envolvem problemas de saúde, acidentes domésticos e quedas, e vêm sendo usados por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro para criticar o STF.
Quem são os seis réus que morreram:
Morreu em 20 de novembro de 2023, na Papuda (DF), após um mal súbito durante o banho de sol. Era empresário e morava em São Vicente (DF). Foi preso em flagrante dentro do Congresso.
Caminhoneiro de Redenção (PA), morreu em 2 de março de 2024. Caiu de um andaime ao fazer manutenção no próprio caminhão. Estava em liberdade condicional desde agosto de 2023.
Técnico em radiologia, vivia em Borrazópolis (PR). Morreu em 10 de maio de 2024, na casa dos pais. Havia pedido ao STF autorização para cuidar da família, mas não teve resposta.
Morador de Barra do Garças (MT), morreu em 29 de outubro de 2023 por traumatismo craniano. Estava em prisão domiciliar e tinha um acordo que suspendeu sua ação penal.
Cuidador de idosos, morava em São José dos Campos (SP). Morreu em 24 de janeiro de 2024, ao cair de uma escada enquanto podava uma árvore. Estava em liberdade provisória.
Morreu em 27 de setembro de 2024, no hospital de Planaltina (DF), após uma parada cardíaca. Tinha audiência marcada para outubro. Foi denunciado por cinco crimes. As informações são Poder360.