Com coragem e coerência, o presidente argentino Javier Milei deu mais um passo decisivo em direção à valorização da liberdade individual: autorizou a compra de armas semiautomáticas por civis, revogando uma restrição que vigorava desde 1995.
O novo decreto reconhece aquilo que muitos governos preferem ignorar: o cidadão de bem tem o direito de se defender. Em vez de concentrar o monopólio da força nas mãos do Estado, Milei aposta na responsabilidade individual e na transparência do processo de aquisição legal de armas.
A medida libera o acesso, para usuários legítimos, a armas de uso militar como fuzis, carabinas e submetralhadoras semiautomáticas, desde que sigam os trâmites legais. Ao contrário do que muitos críticos alegam, não se trata de liberar o caos — mas de devolver ao cidadão o direito de escolha e de proteção pessoal.
Em maio, o governo já havia simplificado o processo de posse express, tornando tudo digital e mais acessível, inclusive para civis.
E no final de 2024, a idade mínima para a posse foi reduzida de 21 para 18 anos, acompanhando a lógica de outros direitos já garantidos nessa faixa etária.
A ministra Patricia Bullrich resumiu bem:
“Aos 18 anos, um jovem pode ir para a guerra, formar família ou mudar legalmente de gênero. Por que não poderia portar uma arma legalmente registrada?”
A Argentina segue o caminho que muitos países evitam: reconhecer que segurança também é liberdade. O Estado não pode estar em todos os lugares o tempo todo — mas o cidadão pode estar preparado.
Num país com quase 1 milhão de usuários legais de armas, a decisão representa confiança no indivíduo e um claro rompimento com o desarmamentismo ideológico que dominou a região por décadas.