Em qualquer esquina do país, percebe-se os evidentes sinais de uma nação dividida e em avançado processo falimentar. Ou seja, sem exceção, todas as suas instituições estão corrompidas, desacreditadas e povoadas por autoridades suspeitas de vícios danosos à sua saúde.
Isto posto, se não desejarmos dias piores e, quem sabe, seu desmanche por um regime corrupto e corruptor, ou por outra, em uma guerra civil que a leve a sucumbir, resta-nos uma saída saudável, democrática, pra não dizer, urgente e única: a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, a ser instalada no dia primeiro de Fevereiro de 2027. Isto é, após as eleições de Outubro de 2026.
Para tanto, as casas do Congresso Nacional terão que aprovar uma Emenda Constitucional ao longo do decorrer do ano em curso. Uma Assembleia Nacional Constituinte formada pelos futuros parlamentares eleitos em 2026.
Ela teria a oportunidade de elaborar uma Carta nova, enxuta e desprovida das aberrações e remendos que a moribunda atual está possuída, além de ter tido a nação a oportunidade e o dever de eleger um congresso renovado e expurgado da leva bandida que hoje se encontra ali cronicamente assentada.
Será a saída única que tem a nossa pátria para erradicar todos os seus males e as suas metástases que estão desfalecendo o Brasil, um dos países mais promissores do planeta Terra, caso seu povo resolva fazer a cirurgia única que sua grave patologia exige.
Paulo Montenegro – médico e escritor